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Jornalismo online ultrapassa TV

No Reino Unido, Jornalismo online ultrapassa TV pela primeira vez na história

Publicada em 05/10/24 às 07:55h - 180 visualizações

por Caraguá TV - A Primeira da Cidade


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 (Foto: Caraguá TV - A Primeira da Cidade)
egundo relatório divulgado pelo site de comunicação Mediatalks, a audiência de jornalismo pelos britânicos teve uma inflexão histórica nos hábitos de consumo de mídia. ‘’A edição do novo relatório anual produzido pelo Ofcom (The Office of Communications), órgão britânico regulador de comunicações, constatou pela primeira vez, desde que o acompanhamento passou a ser feito, que mais pessoas se informam pela internet do que pela TV, um resultado que impressiona em um país que durante décadas teve seu jornalismo dominado pela emissora pública BBC.’’ O artigo, de autoria de Luciana Gurgel*, mostra uma tendência mundial de grandes alterações que estão ocorrendo no mundo, na forma como as pessoas acompanham notícias. Incluindo o Brasil.

O Reino Unido sempre teve na TV, principamente na BBC, a maior força de informação do País. Mesmo, ao contrário dos Estados Unidos, por exemplo, onde a televisão até hoje pontifica, a BBC, junto com os jornais, sempre foram uma força colossal na formação da opinião pública britânica. A BBC continuou como ponto de referência entre os canais de televisão, no Reino Unido, por décadas, quando se avaliava credibilidade das fontes de informação.

“O resultado de 2024 reflete a conhecida diferença de hábitos entre gerações já registrada em centenas de pesquisas mundo afora, apontando diferenças grandes entre o comportamento de jovens e de pessoas mais maduras. Mas a boa notícia para o jornalismo é que uma esmagadora maioria (96%) dos adultos do Reino Unido disse ao Ofcom que consome notícias de alguma forma, tranquilizando aqueles que temem o fenômeno que ficou conhecido como ‘evasão do noticiário’ – pessoas que não querem mais se informar por motivos como falta de confiança nas fontes ou efeitos negativos sobre o bem-estar emocional. Em resumo, o britânico não migrou para as redes sociais, como aconteceu em muitos países.”

Ainda segundo o Mediatalks, “O impacto do avanço do online sobre o meio TV no Reino Unido constatado pelo Ofcom foi grande porque ela reinava soberana no país desde a década de 1960, quando desbancou os jornais e o rádio. E isso tem a ver com a BBC, uma potência que domina o ecossistema de mídia do país e segue forte apesar de crises sucessivas. Nas últimas semanas, ela teve que lidar com mais uma: o ex-âncora Huw Edwards, uma das maiores estrelas da casa, foi condenado por posse de imagens pornográficas de crianças, um choque para a população que se acostumou a vê-lo todas as noites apresentando o telejornal das 22 horas. A condução da BBC no caso tem sido fortemente criticada, e manifestantes diante do prédio do Tribunal, quando o veredito foi anunciado, atacaram mais a rede do que o apresentador.”

Diferentes gerações têm novos hábitos de consumo
A tradição e a qualidade da BBC, que atravessou décadas, sempre considerada uma das escolas de jornalismo de maior prestígio do mundo, não são questionadas. Segundo a análise do Meditalks, “mesmo que a BBC não enfrentasse nenhuma crise reputacional, ela estaria de qualquer forma sendo vítima da mudança geracional nos hábitos de consumo de notícias”, pelas diversas formas de mídia fiscalizadas pelo Ofcom, ao longo do tempo.

Os jornais britânicos, pela qualidade e o respeito adquiridos durante anos de um excelente jornalismo, continuam como uma grande força na opinião pública, apesar da crise enfrentada por um dos títulos centenários do Grupo News Corporation, do magnata Rupert Murdoch, em 2011, quando ele tomou a decisão de encerrar a publicação de um dos jornais mais longevos do mundo, o News of the World, de 168 anos. 

O escândalo que levou ao fechamento de um jornal que tirava dois milhões de exemplares no fim de semana, uma das maiores tiragens diárias de um jornal no mundo, na época, deveu-se à descoberta de um esquema de gravações clandestino de conversas de celebridades, por parte de jornalistas do Grupo, quando nem o redator-chefe foi poupado. A apuração dos vazamentos, para produzir “furos” jornalísticos teria sido negligenciado pelo diretor de redação, porque ele saberia, embora tenha negado, das irregularidades. O artigo “News of the World: “muito simples, nós perdemos nosso caminho”, conta a história completa desse escândalo.

As coclusões do artigo do Mediatalks deixam uma luz no fim do túnel: “Embora os dados acentuem as preocupações da mídia tradicional, há notícias boas para o jornalismo. A taxa alta de pessoas que não abrem mão de se informar, 96% é uma delas. Outra é a constatação de que as plataformas tradicionais superam as mídias sociais em uma série de atributos, segundo o relatório do Ofcom − em particular confiança, precisão e imparcialidade. Há clientela interessada em bom conteúdo. O desafio para a indústria de mídia é entregar notícias no canal e no formato apropriados, acompanhando a tendência geracional sem enfiar a cabeça na areia.”



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